Se fizermos uma retrospectiva despretensiosa de nossa ascensão evolutiva de nossa linha do tempo, iremos perceber que houve uma significativa melhora e desenvolvimento em se comparando com nossos ancestrais, nossa geração e a projeção nos anos que nossos descendentes usufruirão com um bem estar invejável. Por ocasião do descobrimento do Brasil no ano de 1.500 DC., centenas de doenças dizimavam a população que vivia naquela época, fazendo com que a vida média não ultrapassasse de 30 anos, pois os homens eram dizimados por moléstias infectocontagiosas. No século XVIII, desde 1700 DC., até seu final, a medicina devido aos dogmas da época, os tabus equivocados, as religiões fundamentalistas arcaicas e profundamente retrógradas, andou a passos de tartaruga, mas obteve alguns avanços com o princípio da dissecação de cadáveres, que propiciou um avanço imenso, na anatomia do “homo sapiens”. Podem parecer sem importância esses passos, entretanto a curiosidade do homem fê–lo estudar órgãos de todo o corpo e descobrir no ser humano ligações que os ajudou muito a minorar o sofrimento por doenças que envolviam órgãos que sobre nenhuma hipótese poderiam ser manipulados e por consequência desconhecidos. Em sequência evolutiva o homem por esta ocasião teve o imenso desenvolvimento de descobrir o papel de micro-organismos, incluindo mais um passo gigantesco ao começar a desenvolver as primeiras vacinas, como a da varíola. Todas essas descobertas deram um grande saber e qualidade de vida de aproximadamente 7 anos, e fez com que o “homo sapiens” por volta de 1800 DC. vivesse aproximadamente 37 anos de idade. No século XIX, ou seja, de 1800 a 1900 DC., por volta de finais do século XIX e início do século XX desenvolve-se um retorno às teorias hipocráticas vitalistas, em oposição ao reducionismo da teoria dos germens, das teorias da síntese orgânica e materialismo positivista.
A Naturopatia ou Medicina Natural onde as proposições de Vincent Priessnitz (Gräfenberg, Áustria, 1799 - 1851); Sebastian Kneipp (Baviera, 1821 - 1897); Louis Kuhne (Leipzig 1835 - 1901) com sua nova ciência de curar; Tadeo de Wiesent (Baviera, 1858 - 1926) e Manuel Lezaeta Acharán (Chile 1881 - 1959) com sua doutrina térmica, são expoentes significativos dessa busca pela condição ideal de existência onde o contato com a água limpa e outras maravilhas da vida natural é essencial. (Bontempo; Hoisel). Não ficou apenas nesses fatores relevantes a evolução da qualidade de vida, pois foram descobertas ainda a anestesia, RX – descoberto por Wilhelm Conrad Röetgen, um avanço fenomenal em se considerando os desdobramentos deste maravilhoso auxilio científico. Neste século o homem evoluiu para uma sobrevida de aproximadamente 45 anos. O século XX representou a ruptura das amarras do arcaico, tabus, ignorância absoluta primária, e apesar de estarmos caminhando em passos largos amarrados em pedras medievais foi grande o progresso. Em 1950 surge a cortisona, penicilina, estudo da biologia diferenciada das células tumorais, importância do colesterol nas doenças cardíacas, radicais livres, moléstias que aceleram o envelhecimento, e passamos nossa qualidade de vida saudável para 46,5 anos.
Pode parecer incrível, mas com prevenção, cuidados saudáveis, hoje 2012, a quantidade evolutiva de soluções para doenças mortais, diminuiu assustadoramente: sequenciamento através do projeto GENOMA (DNA), técnicas cirúrgicas, antivirais, soluções para problemas cardíacos, células tronco. Não nos esquecemos de um posicionamento de um cientista escocês em uma aula magistral na London Medical School; “a pessoa que viverá mais de 120 anos está viva e hoje apresenta aproximadamente 50 anos.” Seguramente não será um viciado em açúcar, bebidas alcoólica, fumante, obeso, obeso intra-abdominal, previna-se, você é candidato, se tomar cuidados preventivos.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Geralmente 65 anos e mais velhos, que apresentam síndrome metabólica, eram significativamente mais prováveis de apresentarem um declínio cognitivo ...
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2. Não houve associação entre genótipo e insulina ou glicose em indivíduos que não apresentavam APOE4 genótipo (genótipos diversos devem-se à presença de material hereditário herdado dos progenitores)...
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3. . Na hipertrigliceridemia, particular e lipoproteína de baixa densidade (HDL- Colesterol) os níveis estavam associados com uma diminuição da função cognitiva global...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOBRAFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr.João Santos Caio Jr, Endocrinologista,Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Pirjo Komulainen, PhD, do Instituto de Pesquisa Kuopio Medicina do Exercício na Finlândia, Christelle Raffaitin, MD, do Instituto Nacional Francês de Pesquisa em Saúde,
American Academy of Neurology; Direcção Geral da Saúde, Educação Geral Mutual, o Instituto de Longevidade e Envelhecimento, Conselhos Regionais de Aquitânia e Borgonha, e da Fundação da França , 2011.
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